quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Marie Laurencin

Com Marie inicio minhas postagens dos artistas que tive oportunidade de conhecer na exposição alusiva ao ano da França no Brasil.

Foto: Wikipédia
Marie, em 1949

Marie, nasceu em Paris, em outubro de 1883 e faleceu em 1956. Foi pintora e gravurista e nos primeiros anosdo século XX ocupou papel importante dentro da vanguarda francesa. É lembrada como a única mulher cubista mas apesar de ter sofrido influência de Pablo Picasso e Georges Braque, ela desenvolveu uma visão muito própria, concentrando-se na representação feminina tanto na pintura , como no desenho e nas impressões.
A tela que estava na exposição - Guitarrista e duas figuras femininas - feito em 1934, não encontrei para mostrá-la aqui. No entanto o que segue, dá para comprovar que o tema favorito de Marie Laurenin era o mundo feminino.









quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Um último adendo à exposição ARTE NA FRANÇA 1860-1960



Portrait of Juliette Courbet as a Sleeping Child
1841; Graphite on paper; Musee d'Orsay


Num dos tantos painéis que dividiam os ambientes da exposição no MARGS, havia o seguinte texto de Gustave Coubert, pintor francês, (nascido em 1819 e falecido em 1877) sobre o REALISMO, escola a qual pertenceu e que foi um dos temas da exposição.


"Estudei, sem qualquer espírito sistemático ou preconceito, a arte dos antigos e a arte dos modernos. Não quis imitar aqueles, nem copiar estes: meu pensamento tampouco foi o de pôr em prática o princípio ocioso da arte pela arte. Não! Eu quis simplesmente buscar, no conhecimento da tradição o sentimento racional e intuitivo da minha própria individualidade. Saber para poder - este foi meu pensamento.
Ser capaz de traduzir os costumes, as idéias, a cara do meu tempo, conforme minha opinião e meu modo de ver; ser não apenas um pintor, mas também um homem, em suma, fazer uma arte viva, este é meu objetivo".

Gustave Coubert
(1855)


Além deste texto de Coubert, gostaria de mencionar alguns pintores (não necessáriamente da escola Realista) que eu desconhecia completamente e cujas telas me agradaram. Vou tentar encontrar alguma coisa a respeito deles e postar aqui mais adiante. Entre eles estão:
Pierre Tal Coat, Alfred Courmes, Marie Laurencin, Bernard Buffet, Jean-Gabriel Domergue e René Ic.




quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A tela de Matisse que eu amei de paixão

com moldura e tudo. Clicada na Pinacoteca de Sampa, por São Paulo Fotothing Member



quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Da exposição alusiva do Ano da França no Brasil

Minha impressão muito particular sobre o Arte na França 1860-1960: O Realismo, foi de surpresa. Primeiro, porque constatei que desconheço muita coisa ainda sobre a História da Arte e seus representantes. Em segundo lugar, em consequência disto, que me animei a ir em busca de mais informações sobre estes meus famosos desconhecidos para postar sobre suas vidas e obras aqui, mais adiante.
Dos meus conhecidos e preferidos, disparado em primeiríssimo lugar, Henri Matisse cuja tela O BUSTO DE GESSO, feito em 1919, pertencente à coleção do MASP, está presente. A tela é simplesmente linda e a reprodução não faz juz à beleza da original.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Arte na França 1860-1960: O Realismo



Crédito da foto: Divulgação do evento no hagah



De 13/07 a 30 de agosto de 2009, o Museu de Artes do Rio Grande do Sul - MARGS - vai proporcionar a possibilidade de vermos Courbet, Monet, Van Gogh, Degas, Renoir, Cézanne, Miró, Dalí e Picasso.
Esses e outros artistas fazem parte da exposição Arte na França 1860-1960: O Realismo.

A exposição, sob a curadoria é do francês Eric Corne, cobre o período que vai desde a época em que o realismo francês era o principal movimento pictórico europeu, até a revolução modernista em meados do século XX, passando pelo simbolismo, impressionismo, pós-impressionismo, fauvismo, cubismo, expressionismo, dadaísmo, surrealismo e neo-realismo, até o momento em que os Estados Unidos passam a tornar-se o novo centro artístico mundial, durante a década de 1950. O objetivo desta exposição é justamente ressaltar a evolução das técnicas de representação do real, e por isso mesmo, intitulada realismo francês.

São 70 obras de museus como Musée d'Orsay, Musée Gustave Moreau, Musée de l'Orangerie, Musée Picasso e da coleção Berardo (Lisboa), além das mais de 50 que compõem o acervo do Masp, em São Paulo.

Produzidas sob influência do realismo francês, a mostra traz mais de 100 trabalhos que fazem um passeio por um século de arte produzida na França e levanta as questões das diversas e contraditórias manifestações do Realismo.

Nas paredes do Margs vai possível ver o período que a arte feita na França se afirmou e dominou o panorama cultural. Nela, o visitante poderá observar trabalhos dos diversos movimentos e escolas, abordadas sob a perspectiva do Realismo - seus pontos de partida, suas versões e propostas.


Casa estiver interessado em saber sobre o REALISMO veja aqui





quarta-feira, 1 de julho de 2009

Jan Vermeer
pintor holandês
(1632 / 1675)

A Lady Drinking and a Gentleman
c. 1658
Oil on canvas, 66,3 x 76,5 cm
Staatliche Museen, Berlin


Woman with a Pearl Necklace
1662-64
Oil on canvas, 55 x 45 cm
Staatliche Museen, Berlin


Eu tive oportinidade de ver pessoalmente estas duas telas. Em Berlim, no último dia 01/06, no Staadliche Museen zu Berlim, graças ao presente que recebi de meu afilhado Eduardo Kasper - a viagem até a Europa - que me proporcionou esta e outras surpresas.
Várias vidas teria que viver para pagar o significado deste presente.







terça-feira, 19 de maio de 2009

ICONOGRAFIA SUL-RIOGRANDENSE de
plinio BERNHARDT
(1927/2004)

Plinio Livi Bernhardt, aos 70 anos

Dados sobre o pintor:
Nasceu em Cachoeira do Sul/RS. Foi pintor, desenhista e gravador, formado no Instituto de Artes de Porto Alegre. Realizou sua primeira mostra individual em 1966. Participou em diversos eventos como Salões, Pré-Bienais, Bienais Nacionais e um rande número de exposições individuais em Porto Alegre, fez litografia no Atelier Livre da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Mantinha um atelier, onde tinha turmas regulares de alunos. Teve diversas mostras retrospectivas em Porto Alegre, é verbete, com reprodução de xilogravura no Dicionário de Artes Plásticas do Brasil, de Roberto Pontual e, é claro, no Dicionário de Artes Plásticas do Rio Grande do Sul, do qual participou do Módulo I, coletiva de lançamento simbólico do dicionário, em 1994.

A chamada desta postagem é o título da exposição que está acontecendo na Sala O ARQUIPÉLAGO, do Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo em Porto Alegre. Segundo os organizadores da exposição, por tratar-se de obras produzidas em muitas fases (cerca de 60 anos de produção) o resgate delas numa única exposição seria comprometer a compreensão de sua obra. Por isto a realização do resgate das obras de Bernhardt dar-se-á em mais de uma exposição.

Segundo Vinicio Giacomelli, no folder alusivo à exposição "o grande acervo das obras deste artista silencioso e doméstico, encontra-se ainda ao amparo e aconchego de sua família. Sua esposa Yvonne Oliveira da Cunha, é a orientadora zelosa da equipe que agora leva ao público este patrimônio que o artista havia prometido mostrar à cidade antes de nos deixar".

Passeei livremente por um longo tempo naquele espaço reservado à exposição propriamente dita e ainda um local reservado para seus objetos de desenho, fotos, e até sua coleção de cachimbos.
São deste ambiente minhas fotos de hoje.
Todas as telas não tem título e foram assinadas bem mais tarde pelo autor. Dois detalhes que me chamaram a atenção. A etiqueta descritiva ao lado das telas sempre diz:"sem título, datado pelo autor em tal ano"


O ambiente






Algumas obras expostas

Composição com paisagem e frutas em Caçapava do Sul
(óleo sobre tela, assinada em 1977)




Av. Osvaldo Aranha-POA
(óleo sobre tela (87x139cm)


Anjos de São Miguel
(pastel oleoso sobre papel vergé 32x40cm)



Ruínas de São Miguel
(acrílica sobre tela 80x80cm)


Torreão do prédio do Museu de Arte do Rio Grande do Sul
(técnica mista - acrilica, carvão e grafite sobre papel)





Prédio Centro Histórico de Antonio Prado/RS
(pastel sobre papel canson)


O mesmo Centro Histórico
(técnica mista - óleo e pastel sobre papel 62x46cm)


Residência na Av. Independência nºs 490 e 522 POA
(óleo sobre tela 60x90cm)



Residência na Av. Getulio Vargas - POA
(óleo sobre tela 50x40cm)