quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Marie Laurencin

Com Marie inicio minhas postagens dos artistas que tive oportunidade de conhecer na exposição alusiva ao ano da França no Brasil.

Foto: Wikipédia
Marie, em 1949

Marie, nasceu em Paris, em outubro de 1883 e faleceu em 1956. Foi pintora e gravurista e nos primeiros anosdo século XX ocupou papel importante dentro da vanguarda francesa. É lembrada como a única mulher cubista mas apesar de ter sofrido influência de Pablo Picasso e Georges Braque, ela desenvolveu uma visão muito própria, concentrando-se na representação feminina tanto na pintura , como no desenho e nas impressões.
A tela que estava na exposição - Guitarrista e duas figuras femininas - feito em 1934, não encontrei para mostrá-la aqui. No entanto o que segue, dá para comprovar que o tema favorito de Marie Laurenin era o mundo feminino.









3 comentários:

Ricardo Kersting disse...

Oi Liz

Se me permitires gostaria de fazer um comentário tipo dois em um!!!

Começo pelo Potrait of Juliette. Dizer qualquer coisa sobre esse trabalho é chover no molhado. Gustave Coubert era um gênio. Sua tela mais impressionante, na minha modesta visão é "Bonjour Monsieur Coubert". Para mim é impactante a maneira como ele se coloca acima da mediocridade burguesa, no caso representada pelos dois senhores que lhe fazem reverência. Essa riqueza implícita em sua obra, nos coloca diante de uma evidente tentativa do artista em relatar as nuances sociais da época.
Quanto à essa senhora digo que é uma grata surpresa. Não posso dizer muita coisa até por não conhecer a sua obra. Mas aceito o teu aval.

Mas o que eu mais gostei mesmo foi perceber o crescimento deste espaço como uma verdadeira referência para quem busca uma opinião série e clara sobre obras de arte . Estou muito feliz e noto que estás inspirada. Isso é muito legal. Pena que não haja uma participação maior nos debates. Bem, se não houver com quem debater debateremos sozinhos...
Abraços

O Profeta disse...

Troquei as voltas a um Golfinho feliz
Afagei a cria de uma Baleia azul
Confundi uma nuvem com ilha encantada
Perdi-me na rota entre o Norte e o Sul

Aprisionei o olhar de uma gaivota
Enchi a alma com penas de imensa leveza
Enchi o coração de doce maresia
Adormeci nos braços da incerteza

Vem viajar comigo no meu barco de papel


Bom domingo

Doce beijo

Beth Kasper disse...

Ricardo!
Obrigada por teu comentário, aliás, muito interessante pois expressas tua percepção pessoal sobre Coubert. Imagine você que a primeira tela de Coubert que me caiu nas mãos foi a daquela Vênus calipígea pelada com aquele imenso pelo pubiano à mostra!
imaginei de cara que o sujeito deveria estar querendo era horrorizar o status quo de sua época.
Qto. ao "esmero" ou cuidado especial que estou tendo aqui nas postagens, bondade sua. Abordo tudo por "cimita" nada muito profundo pq. acho que o importante é sabermos alguma coisa de tudo para não nos alienarmos de vez...hehehehe.
Obrigada pelo carinho