Para não repetir coisas já publicadas na rede sobre o pintor Fernando Botero colocarei alguma coisa publicada na revista Bravo de mar/98, do jornalista Teixeira Coelho quando o MASP fez a mostra retrospectiva sobre o artista. Também o que foi publicado na época, no SEGUNDO CADERNO da ZERO HORA do dia 17/03/1998.
Figuras entre o obsceno e apatetado marcam toda a criação deste colombiano, nascido em 1932.
Botero é um dos mais bem pagos e mais populares artistas plásticos latino-americanos.
Nascido na cidade de Medelín (a mesma do mal-afamado cartel de Pablo Escobar) Botero tem uma vida pesoal atribulada. Foi muito pobre na infância, perdeu um filho de apenas quatro anos num acidente de carro na Espanha e viu outro filho ser enjaulado.
O porte roliço das figuras, associado a um certo realismo mágico, se tornou a marca registrada do artista. Até quando ele pinta naturezas-mortas as frutas são inchadas. O que não significa que Botero esteja propondo uma "realidade gorda", protesta a antropóloga argentina Teresa de Anchorena, que foi a curadora da retrospectiva de Botero no MASP. Segundo ela o artista constrói uma "realidade monumental" e, ao mesmo tempo, sugere "um excesso de vida que é perigoso".
Botero se define como o oposto dos outros artistas: "Não sou cubista, impressionista, surrealista ou expressionista. Sou o que sou." Para ele a pintura deve ter um tema, um volume e espaço, algo que é tabu na arte moderna.
É visível sua opção pela sátira - gênero difícil quase sempre menor- mas que nele ganha importância ao resistir a modismos facilitadores da arte "de vanguarda", ganhando com isto a grandeza artística que merece.
O artista que começou pintando natureza morta, retratos e mais tarde criando esculturas também trata de temas políticos em suas obras. Muitas de suas imagens retratam a vida colombiana, conflitos que assolam o país sul-americano, e nos últimos anos se concentrou na violência. Sua última série de obras expostas ao público retrata as torturas infligidas por soldados americanos a presos iraquianos na prisão de Abu Ghraib. As peças são intituladas simplesmente Abu Ghraib e numeradas de 1 a 50. Sugiro uma visita neste linck
para ver algumas obras desta série.Figuras entre o obsceno e apatetado marcam toda a criação deste colombiano, nascido em 1932.
Botero é um dos mais bem pagos e mais populares artistas plásticos latino-americanos.
Nascido na cidade de Medelín (a mesma do mal-afamado cartel de Pablo Escobar) Botero tem uma vida pesoal atribulada. Foi muito pobre na infância, perdeu um filho de apenas quatro anos num acidente de carro na Espanha e viu outro filho ser enjaulado.
O porte roliço das figuras, associado a um certo realismo mágico, se tornou a marca registrada do artista. Até quando ele pinta naturezas-mortas as frutas são inchadas. O que não significa que Botero esteja propondo uma "realidade gorda", protesta a antropóloga argentina Teresa de Anchorena, que foi a curadora da retrospectiva de Botero no MASP. Segundo ela o artista constrói uma "realidade monumental" e, ao mesmo tempo, sugere "um excesso de vida que é perigoso".
Botero se define como o oposto dos outros artistas: "Não sou cubista, impressionista, surrealista ou expressionista. Sou o que sou." Para ele a pintura deve ter um tema, um volume e espaço, algo que é tabu na arte moderna.
É visível sua opção pela sátira - gênero difícil quase sempre menor- mas que nele ganha importância ao resistir a modismos facilitadores da arte "de vanguarda", ganhando com isto a grandeza artística que merece.
O artista que começou pintando natureza morta, retratos e mais tarde criando esculturas também trata de temas políticos em suas obras. Muitas de suas imagens retratam a vida colombiana, conflitos que assolam o país sul-americano, e nos últimos anos se concentrou na violência. Sua última série de obras expostas ao público retrata as torturas infligidas por soldados americanos a presos iraquianos na prisão de Abu Ghraib. As peças são intituladas simplesmente Abu Ghraib e numeradas de 1 a 50. Sugiro uma visita neste linck
Série: bailarinos
As Vênus calipígeas* de Botero
*calipígea - que tem bunda bonita...hehehe
farta, eu diria, no caso de Botero!
Mujer leyendo
Colombiana
1995
La cama
Vênus - 1989
Série Bedroom
1996
1997
Série: Bathroom
1995
1998
Monalisa
"Minha Monalisa não é a Monalisa de Da Vinci"
Cenas familiares
Naturezas-mortas
Coffee Pot - 1985
The supper- 1987
Homage to Van Gogh - 1987
Chair and guitar
Sleeping President
Broadgate Vênus - 1990
Encontra-se no Exchange Square em London.
As Vênus calipígeas* de Botero
*calipígea - que tem bunda bonita...hehehe
farta, eu diria, no caso de Botero!
Mujer leyendo
Colombiana
1995
La cama
Vênus - 1989
Série Bedroom
1996
1997
Série: Bathroom
1995
1998
Monalisa
"Minha Monalisa não é a Monalisa de Da Vinci"
Cenas familiares
Naturezas-mortas
Coffee Pot - 1985
The supper- 1987
Homage to Van Gogh - 1987
Chair and guitar
Sleeping President
Broadgate Vênus - 1990
Encontra-se no Exchange Square em London.
4 comentários:
Olá, muito bom seu blog.
Há pouco perdemos uma exposição de telas do Botero no Memorial, por 1 dia. :o(
Abs
Obrigada pela visita. volte sempre
Um abraço
L´excessive,
muito simpático e bem cuidado este seu blog. Vou conhecer os outros para ver qual deles vou pendurar no Varal.
Nota-se que temos um amigo em comum, JG . Sumido, mesmo! Depois da morte da mãe entrou em profundo recolhimento, para nossa tristeza!
Obrigado pela visita e comentário no Varal. Volte sempre, será uma honra te-la conosco!
Amei o seu blog!
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