O texto a seguir foi baseados no trabalho de Felipe Soeiro Chaimovich, publicado na revista VOGUE BRASIL nº 229, de 1996, cuja chamada é:
A solidão iluminada de Edward Hopper(1882/1967)
Não há sorrisos em suas
figuras. Seres humanos que
não se comunicam.
Pessoas sentadas em bares,
varandas, mostram a face
melancólica dos americanos.
Não há sorrisos em suas
figuras. Seres humanos que
não se comunicam.
Pessoas sentadas em bares,
varandas, mostram a face
melancólica dos americanos.
A luz, um elemento sempre presente na paisagem dos Estados Unidos, não é suficiente para "aquecer" as figuras de Hopper, o pintor da esquisofrenia moderna.
De um lado, o progresso característico das cidades na primeira metade do séc. 20, enchendo esquinas com letreiros e luminosos, de outro, como coadjuvantes do progresso, as pessoas abandonadas à solidão. Exatamente esta separação entre o progresso e os humanos é o cenário do qual Hopper foi o mestre.
De um lado, o progresso característico das cidades na primeira metade do séc. 20, enchendo esquinas com letreiros e luminosos, de outro, como coadjuvantes do progresso, as pessoas abandonadas à solidão. Exatamente esta separação entre o progresso e os humanos é o cenário do qual Hopper foi o mestre.
" A grande arte é a expressão exterior da vida íntima de um artista, e esta vida íntima resultará na sua visão pessoal sobre o mundo", ele escreveu em 1953. "A vida íntima de uma pessoa é um vasto e variado domínio que não é afetado com estímulos de cor, forma e design".
Um pouco de sua vida:
Automat, 1927
Já no título, a crítica implícita à sociedade que produz autômatos: uma mulher sentada à mesa, tomando uma xícara de café ( provavelmente ralo e requentado) está toda iluminada por uma luz abrangente, embora fria. Nada parece poder estabelecer contato com ela, habitante de uma metrópole cheia de carros que a ignora. Uma nação automatizada parece povoar o imaginário de Hopper.
Drugstore (1927)
Chop Suey (1929)
Hotel room (1931)
Room in New York (1932)
Nighthawaks (1942)
Sunlight in a Cafeteria (1958)
People in the Sun (1960)
Um pouco de sua vida:
Em 1900 Hopper matriculou-se na New York School of Art onde estudou pintura com seriedade por seis anos, com os melhores professores da época. Um deles em especial, lhe influenciou fazendo-o interessar-se pela arte francesa, particularmente pelos Impressionistas.
Em Paris estudou a luz e arquitetura da cidade como um impressionista. Ao voltar à América começou a criar telas inspiradas na realidade que via. Sua matéria-prima é o modo de vida circundante: os EEUU de antes da Segunda Guerra Mundial - um país encurralado entre o progresso e a recessão da década de 30, entre os valores puritanos do interior e a desumanização urbana.
Em Paris estudou a luz e arquitetura da cidade como um impressionista. Ao voltar à América começou a criar telas inspiradas na realidade que via. Sua matéria-prima é o modo de vida circundante: os EEUU de antes da Segunda Guerra Mundial - um país encurralado entre o progresso e a recessão da década de 30, entre os valores puritanos do interior e a desumanização urbana.
Hopper viveu uma vida tranqüila em Myck, cidade às margens do rio Hudson, com sua mulher Josephine, também pintora, a quem deve as primeiras críticas ao seus trabalhos feitos em 1923.
Algumas obras:
Automat, 1927
Já no título, a crítica implícita à sociedade que produz autômatos: uma mulher sentada à mesa, tomando uma xícara de café ( provavelmente ralo e requentado) está toda iluminada por uma luz abrangente, embora fria. Nada parece poder estabelecer contato com ela, habitante de uma metrópole cheia de carros que a ignora. Uma nação automatizada parece povoar o imaginário de Hopper.
Drugstore (1927)
Chop Suey (1929)
Hotel room (1931)
Room in New York (1932)
Nighthawaks (1942)
Sunlight in a Cafeteria (1958)
People in the Sun (1960)
A luz dento dos quadros é fria: por mais que as figuras humanas tentem se aquecer, sempre parecem estar sob um sol de néon. Insistem, no entanto, em ficar expostas, exforçando-se com a cara virada diretamente para a fonte virtual de calor. Elas parecem dotadas de um frio inesgotável, que tentam em vão combater pois não são pessoas: são corpos invadidos pelo progresso. São, na verdade, autômatos.
Outra abordagem interessante sobre Hopper é feita na VEJAOnline, do dia 22 de janeiro de 2007 por Reinaldo Azevedo em:
Outra abordagem interessante sobre Hopper é feita na VEJAOnline, do dia 22 de janeiro de 2007 por Reinaldo Azevedo em:
http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/avesso/2007/01/edward-hopper.html
Mais sobre a obra de Hopper clicando
e
2 comentários:
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